Há cerca de dois anos, o operador logístico HAVI tomou a decisão de incrementar a sua capacidade instalada em Portugal. A decisão final para crescer acabou por recair na compra de um centro logístico já existente e na sua renovação total. O resultado final é uma infra-estrutura logística state-of-the-art.

Tendo um centro de distribuição no Carregado, já com bastantes anos e praticamente com nível de saturação atingido, um outro no Porto, com capacidade, mas sobretudo vocacionado em termos de serviço para uma determinada zona geográfica, e um outro na zona de Loures, mas dedicado a uma operação específica, “fazia, pois, todo o sentido reorganizar o nosso posicionamento em termos de infraestruturas”, explica à Supply Chain Magazine Carlos Mendonça, managing director da Havi.

Assim e aproveitando esta oportunidade para introduzir valências de inovação, “a decisão passou pela compra de um imóvel em Vila Nova da Rainha, com 10.000m2 e partiu para a sua renovação total, dotando este novo centro com as melhores práticas de inovação para a indústria de alimentação a temperatura controlada”.

Com uma câmara de frio negativo com 23.000m3 de capacidade, dotada de tecnologia de automação e robotização, quer em armazenamento, quer em preparação de picking, outra câmara de frio positivo com 11.000m3 de capacidade convencional e um armazém de temperatura ambiente com 4.500m2 e dotado também de valências de automação e robotização para a área de armazenagem e preparação dos pedidos, o operador logístico deu um passo significativo em termos de capacidade instalada.

A este propósito, o managing director da Havi acrescenta: “se a isso acrescentarmos uma tecnologia de frio em que apenas permitimos o uso de amónia na sala de máquinas, sendo que toda a zona operacional usa CO₂, e a câmara de frio negativo com sistema de aquecimento de pavimento com uso de serpentinas de glicol, estamos perante o que de mais moderno e eficiente existe no nosso país nesta área de infra-estruturas. Aliás, é assim que nos posicionamos no mercado – com infraestruturas de qualidade que nos permitem sem dúvida estar muito à frente – e garantir a todos os nossos parceiros uma garantia de futuro com uma qualidade e controlo da segurança alimentar de alto nível”.