O promotor logístico VGP Group está agora presente em 12 países europeus, com a recente entrada em Portugal, no passado mês de Janeiro.
Com sede no Porto, a VGP Group está já em busca de terrenos industriais e, claro, também de inquilinos, como explicou à Supply Chain Magazine Martijn Vlutters, VP Business Development & Investor Relations da VGP NV.
“Já estamos totalmente operacionais”, revela. Segundo Martijn, a VGP tem um vasto grupo de clientes que envolve operadores logísticos, players do comércio electrónico e empresas de produção industrial, sendo que esta tem como estratégia segui-los para lhes fornecer os melhores serviços em diversos países da Europa Continental em que estejam a investir.
Rhenus, DSV, DB Schenker e DHL; Amazon, 4PX e Zalando; Volkswagen e BMW são algumas das empresas dos sectores com que trabalham, respectivamente. Metade do seu portefólio é representado por fornecedores e fabricantes da indústria automóvel e uma ampla gama de empresas de produção leve.
O grupo opera num modelo de construção padronizada e de alta qualidade, começando por identificar terrenos estrategicamente localizados, e neles desenvolvendo parques industriais dinâmicos. “Após a construção, os parques são mantidos no nosso portefólio, onde somos os responsáveis pela sua gestão a longo prazo”, conta, revelando que já se encontram a estudar novas soluções nas regiões da Grande Lisboa e do Grande Porto, já havendo alguns avanços nas negociações. “A aquisição de parques já construídos, o Built-to-Suit, ou o Sale and Lease Back são soluções que também estamos dispostos a estudar”, admite ainda.
“Vemos Portugal como um país bastante atraente para investimento estrangeiro, como se tem vindo a descobrir nos últimos anos através da aposta de vários players nacionais e internacionais. A estabilidade económica e as condições favoráveis do mercado de trabalho são nutrientes fundamentais para um resultado positivo de qualquer solução de investimento”, explica o vice-presidente, acrescentando que o facto de o país se encontrar inserido na União Europeia, na Zona Euro e no espaço Schengen o tornam mais acolhedor ao investimento estrangeiro.
Destaca também as qualidades políticas e sociais do país, bem como a mão-de-obra e as infra-estruturas do país: “esta característica aliada a um ambiente político e social estável, a uma sociedade segura, e a uma força de trabalho altamente qualificada, faz com que Portugal possua e ofereça um clima favorável ao investimento”.
Neste momento, a equipa tem 180 pessoas, distribuídas pelos 12 países Europeus em que se encontram, sendo que em Portugal o responsável tem ainda a tarefa de formar a sua equipa de gestores de projecto, após a aprovação para o desenvolvimento e construção dos parques.