Imagina o que está implícito na operação logística de mover uma equipa de Rali até ao destino? Camiões, barcos e aviões, transportam toneladas de materiais, passando entre países e, por vezes, entre continentes, com o objectivo de entregar tudo a tempo e horas para estar tudo operacional à chegada do piloto.

Para além dos carros de corrida e dos respectivos componentes mecânicos, há uma estrutura de apoio, que representa o ‘quartel general’ da equipa durante os dias da competição, que deve incluir zonas de descanso, salas de reunião e decisão técnica, áreas de refeição e de descanso, cozinha, sanitários e outra zona destinada a receber o público.

De acordo com a agência Lusa, que visitou a estrutura da Toyota, uma das maiores das equipas de WRC presentes no Rali de Portugal, que se realiza em Matosinhos, Kaj Lindstrom, responsável pela operação, explica que o transporte da totalidade dos materiais, nas provas que ocorrem na Europa, é realizado por nove camiões que cumprem horários apertados entre as viagens.

No que diz respeito ao transporte da estrutura para outro continente, este é realizado por via marítima, incluindo, a maior parte dos itens, em contentores.

“Os carros e as peças mecânicas seguem de avião, temos uma equipa com 5 pessoas, na nossa sede, a tratar de toda essa logística das viagens. No terreno, destinados à montagem das estruturas de apoio temos 12 pessoas em permanência”, refere o responsável da Toyota.

No caso da empresa japonesa, as estruturas que funcionam como temporárias oficinas e zonas de apoio, são as mesmas desde 2017, fazendo com que os elementos da logística estejam já rotinados com as tarefas.

“Quer a operação de montar quer a de desmontar demora cerca de dois dias e meio, mas temos de ter sempre uma margem de segurança, para as dificuldades que possam surgir, nomeadamente com o tempo”, explica Kaj Lindstrom.