DPD Portugal. Assim passa a chamar-se a empresa que resulta da fusão entre a Chronopost e a SEUR e que, segundo revelou ontem, vai investir 25 milhões de euros num novo centro de distribuição, na zona de Lisboa, e que será o maior do país.
O anúncio surge alguns dias depois da Chronopost ter dado início ao processo de fusão por incorporação da Lisespo, franchisada da SEUR no mercado nacional, da qual já era accionista.
A decisão de avançar para esta fusão assentou em pressupostos como a complementaridade de serviços entre as duas empresas, o aumento da dimensão da operação, ganhar escala para antecipar investimentos e o reforço da capacidade instalada. “É preciso investir em equipamentos actuais para a operação”, disse Olivier Establet, o número um da empresa em Portugal, para quem “a qualidade do serviço do grupo terá de ser superior ao das duas empresas”.
No último ano, o grupo investiu 8 milhões de euros em infraestruturas em Évora, Coimbra, Faro, Guarda e na Margem Sul, adiantou o responsável.
O novo grupo – que é detido pela Geopost, holding do grupo francês La Poste – estima fechar o actual exercício com 22,5 milhões de encomendas, 77,5 milhões de euros de facturação, 1.400 funcionários e 600 circuitos de distribuição.
A DPD Portugal quer crescer entre 5% a 10%, esperando-se que o e-commerce seja o grande motor desse crescimento: “é um sector em que estamos a crescer entre 20% e 30%”, revelou Olivier Establet. A internacionalização das empresas portuguesas também tem tido uma palavra a dizer neste âmbito: um crescimento médio de 15%.
Esta fusão “vai permitir à DPD estar mais próxima das populações, indo mais longe, mais facilmente, graças a serviços como o live tracking ou o Predict. Também os fluxos entre Espanha e Portugal irão beneficiar da oferta de serviços consolidada da DPD.”