Na Assembleia Municipal da Guarda foi defendida a instalação de um ‘porto seco’ de mercadorias, tendo em conta o seu posicionamento estratégico e a plataforma logística.

Segundo o social-democrata Tiago Gonçalves, a favor deste projecto, a cidade tem “condições privilegiadas para a logística”, pois atravessam duas linhas ferroviárias pela cidade, bem como duas auto-estradas.

Refere ainda que “além do terminal ferroviário de que há anos se fala, eu sou a favor de que a Guarda deve pugnar, junto da tutela, para que seja instalado, na Guarda, o primeiro ‘porto seco’ deste país”, não esquecendo que, há cerca de um ano, o governo lançou uma legislação para a possibilidade da criação destes portos em Portugal.

De acordo com o deputado, um ‘porto seco’ consiste num amplo terminal de contentores situado num local longe do mar e do rio, de forma a que seja possível realizar-se operações logísticas.

Esta aposta surge com o objectivo de fazer da cidade uma “porta de entrada de mercadorias da Europa para Portugal, mas também porta de saída das mercadorias que se fabricam em Portugal para a Europa e para o mundo”, explica Tiago Gonçalves.