Como forma de responder ao surto de coronavírus pelo mundo, e especificamente às necessidades do nosso país, os CTT desenvolveram novas estratégias para auxiliar em diversos pontos da cadeia.

No início do mês, a portuguesa juntou-se à Uber, como forma de alargar as entregas do serviço Expresso para Hoje, de entregas até duas horas, a mais cidades. O serviço já existia nas cidades de Lisboa, Porto e Braga, e com esta parceria chega agora, nesta primeira fase, também a Coimbra, Évora, Aveiro e Funchal.

O cliente pode realizar os seus pedidos através da aplicação dos CTT ou do site, e solicitar o envio do seu objecto, acompanhando o percurso do estafeta até ao momento da entrega. Agora, quando esse envio for atribuído à Uber, o cliente será informado dessa alteração por SMS, no entanto, nestas cidades apenas será realizado em locais até 10 quilómetros do ponto de recolha.

Também no sector farmacêutico os CTT procuraram ajudar na entrega de medicamentos ao domicílio, e com isso estão agora a fazer a distribuição dos produtos de 600 farmácias. “O objectivo é que, no curto prazo, todas as farmácias associadas da Associação Nacional de Farmácias (ANF) tenham este serviço. E principalmente que todos os utentes portugueses no conforto e segurança do seu lar possam pedir os seus medicamentos”, comenta ao Dinheiro Vivo João Sousa, administrador dos CTT.

Além da aposta no sector farmacêutico, os CTT também desenvolveram um serviço chamado Criar Lojas Online, a pensar nas PME, que já conta com 500 empresas registadas. “Os CTT estão conscientes do papel crítico que desempenham na manutenção de cadeias de comunicação e logística vitais para a economia e a sociedade portuguesa, papel reforçado no actual contexto, apoiando também as empresas na presença nos canais digitais através das suas soluções e serviços”, comenta a empresa.

Devido à pandemia, muitas empresas estão a deixar apenas o canal digital disponível para a venda dos seus produtos, e graças a este serviço conseguem maior visibilidade. Até dia 30 de Abril também permitem às empresas criar lojas online para a venda dos seus produtos, e também criaram condições para que as PME possam aceder ao Marketplace Dott sem lhes serem cobradas taxas de adesão até ao final deste mês.

“Esta oferta pode ser complementada com os sistemas de expedição dos CTT, com as Soluções de Logística e a oferta de Pagamentos, permitindo às PME ter um único parceiro no seu negócio digital”, comentam ainda os CTT, encontrando-se ainda em conformidade com os procedimentos específicos da empresa para os estafetas, minimizando a interacção com a população de forma a minimizar os riscos de contágio.