A expressão que melhor define os tempos atuais nas empresas é caracterizada pela agitação, mas também pela agilidade coletiva das equipas que conseguiram adicionar valor às organizações. Por sua vez, esta colaboração de todos e o esforço coletivo contou com um grande parceiro, o tecnológico.
Foi através de um esforço coletivo entre entidade e participantes que conseguimos ser campeões de futebol da Europa, foi pelas mesmas razões que Portugal consegue estar a passar pela pandemia com algum sucesso e é pelo resultado positivo que todos lutamos unidos e confinados.
Esta transformação coletiva não exigiu apenas mudanças a nível da literacia tecnológica, mas também o modo como passámos a ver de forma diferente a maneira como se atinge o sucesso. Esta nova forma faz com que tenhamos de nos responsabilizar mais pelo que fazemos individualmente em prol do coletivo.
Estamos numa fase em que queremos ajudar a País a importar e exportar e com isso ajudar a economia a reerguer-se deste enorme tombo, que entendemos que só com o instinto coletivo e coletivamente como Nação conseguiremos ultrapassar todas as dificuldades do “durante” e do “pós” COVID-19.
É por estas razões que ousamos sugerir ao Governo que crie um grupo de trabalho para preparar o pós COVID-19, reunir sob o mesmo objetivo, todos os players Logísticos, desde transportadores, Operadores Logísticos, distribuidores, Transitários, entidades públicas, entre outros, de forma a que o regresso seja mais eficaz, tornando a cadeia mais eficiente, destruindo assim todas as suas inaptidões, tornando-a mais competente e tornando a economia nacional igualmente mais competitiva.
Estabelecer uma nova cultura de eficiência logística, mais coletiva e mais tecnológica deverá ser um desígnio nacional, até porque se há ensinamentos a retirar, um deles é a necessidade de maior articulação entre todos os players logísticos.
Temos de conseguir sair desta crise, em muito melhor situação do que estávamos quando entrámos nela.
António Nabo Martins, Presidente Executivo | APAT