A indústria alimentar não pode parar, especialmente em momentos de maior necessidade. A Frijobel investiu em duas novas linhas para o embalamento de peixe em postas em plástico de forma automática, substituindo as anteriores, e que agora permitem uma produção de cerca de 30 unidades por minuto.
Paulo Júlio, CEO da Frijobel, adianta que planeiam também investir numa linha termoformadora de embalamento a vácuo, que deverá estar pronta em Junho.
O responsável da empresa salienta que, em período Covid-19, investiram ao nível da saúde e da segurança dos seus colaboradores, agindo ainda antes da declaração de Estado de Emergência no país.
“Desde o início de Março que desenvolvemos um plano de formação e sensibilização dos nossos colaboradores, ainda antes do decreto do Estado de Emergência, juntando medidas de ajustamento de horários , novos layouts de salas, dezenas de quadros em teletrabalho , um procedimento ainda mais intenso de limpezas e desinfecções, apesar de, por protocolo do nossos sistema de certificação BRC, isso já existir”, explica Paulo Júlio.
Pelo facto de muitos dos clientes da área da restauração terem fechado, a Frijobel viu-se forçada a responder a novos desafios de adaptação ao mercado. O CEO explica-nos que esta nova fase passou por “continuarmos com os investimentos que estavam em execução, nomeadamente nas linhas de produção de embalados e na conclusão do parque fotovoltaico de 500 KW, e, finalmente, concentrarmos esforços de eficiência nas nossas actividades”.
“Com a retracção do sector de turismo e de toda a sua cadeia de valor, é preciso redefinir estratégias de abordagem a segmentos de mercado e analisar o mercado de exportação numa perspectiva de expansão, considerando sobretudo as cadeias de supermercados”, conclui Paulo Júlio.