O CPC e a AGEPOR pedem ao governo para que tome medidas efetivas e rápidas para impulsionar o setor exportador marítimo, de forma a combater as dificuldades por que têm passado com os custos da descarbonização e energia acentuados pela guerra vivida na Ucrânia.

Ambas as organizações consideram que o ambiente que se vive entre empresas não é um ambiente propício para que haja, no futuro, um reforço da sua competitividade, já que cada vez mais existem aumentos no que diz respeito às operações e contextos, especificamente em relação à descarbonização, inflação, guerra na Ucrânia e custos de energia.

Por isso, estas duas entidades, que representam muitas outras, tencionam que o PRR seja aplicado de forma significativa nas infraestruturas e acessibilidades portuárias e que as taxas e resultados do exercício do setor portuário público sejam aplicáveis apenas na sua modernização.

Pretendem, ainda, que o governo incite a navegação de cabotagem e a atração de novas linhas para dinamizar o setor, e que concretize os investimentos previstos nos portos e no sistema portuário português ao nível das acessibilidades marítimas, dos terminais portuários e das interconexões, sobretudo ferroviárias.

Segundo o comunicado conjunto que emitiram, tanto o CPC como a AGEPOR almejam o desenvolvimento da economia e, consequentemente, uma maior riqueza no país que só poderá ser alcançada com ajudas por parte do Estado para fomentar a competitividade ao longo da cadeia e sistema logístico.