“Better Procurement Outcomes” é uma série de artigos que a KPMG no Reino Unido tem vindo a desenvolver sobre o tema. Da mesma forma que algumas organizações não conseguem ver que a transformação digital é sobre pessoas e processos, essa miopia também existe quando o tema é Software como Serviço (SaaS).
Num artigo recente, James Green, especialista em ERP Cloud da consultora, questiona: “Porque é que parece que o procurement de Software como Serviço (SaaS) e os parceiros de implementação estão aprisionados num mindset?” E, sobre ir para a cloud, ele acrescenta: “é mais adotar novas formas de trabalho, do que configurar uma solução tecnológica. A sua abordagem à aquisição de tais sistemas pode, portanto, precisar de mudar”.
O que Green explora aqui é a ideia de que estas transformações ainda são vistas como fundamentalmente de natureza tecnológica, quando na realidade a verdadeira transformação não é sobre tecnologia, mas sobre pessoas e processos, ou seja, “formas de trabalhar”. Uma abordagem centrada nas pessoas e nos processos é, pois, fundamental para a aquisição de SaaS.
O especialista defende também que os resultados empresariais devem ter precedência sobre os simples requisitos funcionais, que para além da simples tecnologia, transformação e adoção através das melhores práticas é fundamental, e que a colaboração eficaz com os fornecedores será um fator determinante para as taxas de sucesso transformacional.