O ano passado, a Böwe Systec passou a Bowe Group, segmentando as áreas de atuação entre Bowe Intralogistics, Bowe Systec e Bowe IQ, e reforçou o seu posicionamento em Portugal ao nível da intralogística. Miguel Lachat, responsável de Intralogistics Business Line do BOWE Group em Portugal, faz-nos um ponto de situação, olhando para 2023 e para as oportunidades que se colocam à intralogística.
Falando sobre o crescimento sentido no último ano, Miguel Lachat diz que superou as melhores expectativas, fundamentalmente porque “na Bowe identificámos desde muito cedo as conjunturas internacionais e nacionais e quais as variáveis e constantes das empresas que operam com logística, o que nos permitiu solucionar a equação que nos trouxe aos dias de hoje, onde somos um importante parceiro para as empresas que se queiram tornar ou manter competitivas no mercado e isto fará certamente com que essas mesmas empresas se mantenham de boa saúde no que à logística diz respeito”.
Atualmente, a intralogística está a passar por uma transformação, impulsionada pela robótica e automatização. No que diz respeito à forma como a Bowe se tem posicionado para responder às necessidades das empresas, Miguel Lachat explica que “fomentado pela perda de competitividade (em relação a empresas que já estão automatizadas), pelo aumento de fluxo do e-commerce e pelo desafio que é a contratação de mão de obra, o mercado tem vindo a procurar cada vez mais soluções que otimizem os processos e que consigam dar garantias de produtividade e para isso é imperativo assegurar organização, segurança e rapidez em toda a cadeia de processos, palavras-chave fundamentais para que se tornem eficientes”.
No caso da Bowe, como a estratégia passa por estar do princípio ao fim das implementações “o acompanhamento é constante, o que nos dá uma visão realista das necessidades”, explica Miguel Lachat, não sem frisar que “as empresas são diferentes entre si e cada uma tem uma necessidade específica para ser colmatada e é por sabermos isto que a Bowe Intralogistics oferece soluções modulares, produzidas especificamente para essas necessidades, o que permite, por exemplo, que as PME tenham acesso a este tipo de soluções”. A versatilidade das mesmas permite no entender do responsável dar resposta praticamente a todos os sectores. “Para isso temos software próprio com desenvolvimento personalizado”, o que acaba por permitir responder “de forma muito cirúrgica às necessidades das empresas”. Por outro lado, atenta às dificuldades que o mercado revela na assistência pós-venda de soluções construídas e desenhadas por outros fabricantes, Miguel Lachat salienta que “a Bowe tem vindo a disponibilizar os seus serviços ao mercado em geral”.
Quanto ao futuro e às tendências atuais da intralogística, a resposta é clara: “a tendência continuará a passar pela aposta na automação de processos, sendo a robotização a grande aliada desta otimização. Segundo dados que temos da ABI Research, os robôs móveis nos armazéns irão crescer cerca de 40% até 2030. Foi exatamente neste sentido que o Grupo Bowe fez muito recentemente um avultado investimento nesta área. Desta forma consegue-se facilmente perceber a cultura vanguardista da Bowe, pois só assim consegue estar à altura das exigências dos seus clientes em tempo útil. Olhamos para o futuro para dar uma resposta adequada ao presente. As empresas que nos procuram desafiam-nos constantemente para que assim continuemos”.