Antecipando a explosão de compras e a subsequente movimentação de mercadorias e encomendas característica desta altura de pico, que se inicia com a Black Friday, a DS Smith, realizou um estudo cujos resultados alertam para a importância das embalagens resistirem às exigências das novas formas de consumo e garantirem a integridade dos produtos.
De acordo com o estudo levado a cabo pela empresa de packaging sustentável, 50% dos europeus planeiam passar mais tempo em casa devido à crise económica, o que aponta para o crescimento da “comfort buying”, uma nova tendência que se refere às compras online, realizadas como uma pequena recompensa pessoal. Além disso, três em cada dez inquiridos (29%) afirmam que, em vez de saírem, irão gastar em pequenos caprichos, abdicando de grandes compras durante a época festiva.
Os dados também mostram que a nova tendência de “comfort buying” do e-commerce acarreta um risco mais elevado de ocorrerem danos nas entregas, especialmente em produtos mais frágeis como velas, garrafas de vinho e artigos de vidro. Só no ano passado, 34% dos compradores europeus receberam uma média de três entregas danificadas de produtos frágeis, o dobro de outras entregas do canal e-commerce.
O impacto económico das entregas afetadas é significativo. Segundo a mesma fonte, o custo total em artigos frágeis danificados poderá ascender a mais de 1,35 mil milhões de euros, provocando sentimentos de descontentamento a 30% dos compradores online que receberam as suas embalagens danificadas, assim como de deceção (28%) e de frustração (20%).
Neste sentido, o impacto da entrega ao consumidor de artigos danificados representa um grande risco para as marcas: quatro em cada dez consumidores (38%) afirmam que hesitariam em comprar novamente numa loja online se um produto chegasse danificado, enquanto 23% asseguram que não voltariam a comprar lá.
Gavin Mounce, E-commerce Design Manager na DS Smith lembra que “ninguém quer receber produtos danificados e a tendência de “comfort buying” durante a Black Friday demonstra a importância das embalagens resistirem às exigências das compras de hoje em dia. Assim, quando as pessoas compram artigos frágeis, não se sentem dececionadas no momento da entrega, e as empresas não terão de suportar os custos das devoluções.”
“É por este motivo que pomos à prova as soluções de packaging: deixamo-las cair, provocamos-lhes embates, esmagamo-las e agitamo-las para ver como se comportam, e o que descobrimos é que a chave não está em utilizar mais material de embalagem, mas sim em desenvolver packaging mais inteligente. Este é o tipo de inovação em que os nossos designers estão focados, assim como em encontrar formas de tornar cada artigo o mais circular possível – reduzindo os resíduos e a poluição desde o princípio e mantendo os materiais em uso durante mais tempo.”, explicou ainda o especialista.
A tecnologia DISCS™ da DS Smith, sigla que deriva das palavras em inglês Drop, Impact, Shock, Crush, Shake (ou seja, queda, impacto, choque, esmagamento, agitação), reproduz o percurso de um artigo para assegurar que o packaging é adequado para o seu propósito, de modo a que o produto esteja protegido durante o envio e se evite o excesso de embalagem. Para garantir que a sustentabilidade é incorporada no desenvolvimento das soluções de packaging, a empresa formou mais de 700 designers nos seus Princípios de Design Circular, o que lhes permite ter em conta as diferentes etapas do ciclo de vida de um produto – incluindo a criação, a conservação e a recuperação. Pode encontrar mais informação sobre os testes DISCS™ aqui.