O atraso no concurso do Sistema Integrado das Redes de Emergência e Segurança de Portugal (SIRESP), segundo avançou o Jornal de Notícias, vai ter um custo de 1,24 milhões de euros por mês, podendo vir a atingir um máximo de 7,4 milhões de euros para o Estado.

Em causa está o término do contrato por ajuste direto com os fornecedores atuais (Altice, Datacomp e Moreme), que terminou em dezembro, e que foi necessário prolongar para assegurar a continuidade do sistema até à conclusão do processo de contratação de novos operadores. Ao JN, a entidade revelou que “a SIRESP, SA está a pagar 1,24 milhões de euros mensais, cerca de 30% menos do que os 1,77 milhões de euros do contrato que terminou em dezembro de 2022”, e espera-se que sejam pagos 3,7 milhões de euros, caso o período de transição dure até 90 dias, ou de 7,4 milhões até 180 dias. “Os montantes irão diminuindo com a entrada em vigor dos novos contratos, após os respetivos vistos do Tribunal de Contas”, avançou ainda à fonte.

Também em dezembro foram enviados novos contratos para o Tribunal de Contas, que ainda não se pronunciou. Devido ao atraso no processo de contratação de novos operadores, a transição só deverá estar concluída no final de junho.