Nos últimos anos houve muitas situações a impactar a economia global. Embora o objetivo seja ter cadeias de abastecimento cada vez mais resilientes, as perturbações que afetam o mundo, também as fazem tremer. A guerra entre a Ucrânia e a Rússia veio alterar ainda mais as cadeias de abastecimento, que já tinham sido fortemente afetadas pela pandemia.

Com toda esta incerteza, as empresas começaram a repensar as suas estratégias de abastecimento e estrutura de custos, e daqui para a frente a situação não promete grandes melhorias. O Banco de Portugal prevê que, para 2023, a taxa de inflação chegue aos 5,8%, enquanto se estima a permanência de dificuldades no setor energético e de fornecimento de matérias-primas.

Tendo em consideração este cenário volátil, mais de 140 empresas procuraram os serviços da Expense Reduction Analysts (ERA), especializada na otimização de custos e gestão de compras, que acompanhou mais de 800 projetos em 40 categorias de custo.

Estas unidades de negócio são, sobretudo, empresas de média e grande dimensão, com faturação superior a 50 milhões de euros, de setores como indústria, retalho, hotelaria, construção e logística, localizadas, na sua maioria, na região norte e centro de Portugal.  Grande parte das poupanças das empresas (70%) têm origem nas rubricas de embalamento, energia, logística e transportes, seguros, limpeza e frota.

Nos últimos cinco anos, a ERA registou um crescimento de atividade em Portugal, tento conseguido poupar ao tecido empresarial português 25 milhões de euros.

“Num período de tanta incerteza, as empresas precisam de mais agilidade e liquidez e têm percebido, cada vez mais, as oportunidades que a facilitação e aceleração de processos, a par da antecipação do risco, podem trazer aos seus negócios, especialmente em anos particularmente desafiantes, como o de 2022”, afirma João Costa, country manager da Expense Reduction Analysts.