A empresa portuguesa Pinto Basto fretou um avião Antonov NA-12 para efetuar o transporte de equipamento médico-hospitalar, de Manaus, Brasil, até Luanda, Angola, tendo realizado quatro escalas.

Em comunicado, a empresa indica que “a operação contou com alguns constrangimentos”, mas que “foram ultrapassados”. Um deles foi a paralisação de uma das principais vias de São Paulo, que dificultou a deslocação do equipamento desde o hospital até ao aeroporto da cidade brasileira. Posteriormente, a carga foi “obrigatoriamente” embarcada como perigosa e, como resultado, ficou bloqueada pela alfândega local até à chegada do avião.

Além disto, foi preciso ter em conta que, após o equipamento ser desligado, é necessário aguardar 10 dias para que possa ser reiniciado. Caso contrário, pode ficar inutilizado.

Tancredo Pedroso, managing director do Grupo Pinto Basto, afirma que “esta foi uma operação com diversos constrangimentos, que foram sendo ultrapassados. Sem isso, não seria possível concretizar este transporte com sucesso. Este é o tipo de procedimento que nos satisfaz especialmente, pois representa um desafio para toda a equipa e, ao mesmo tempo, contribuímos para o desenvolvimento, neste caso, dos cuidados de saúde, de uma determinada região”.