A empresa australiana Agito Global, fornecedor global de soluções de automação e tecnologia para as indústrias de armazenamento, comércio eletrónico, logística, alimentação e bebidas, e parceiro em joint venture do Hilton Food Group, assinou um contrato de arrendamento de um armazém industrial de 7.000 m2 em Vila Franca de Xira, por um período de 10 anos.
O imóvel está localizado em Vila Franca de Xira, a apenas 40 quilómetros a norte de Lisboa, e com acesso direto à N1, bem como às autoestradas A1 e A10. A Savills Portugal assessorou a M7 Real Estate (M7) no arrendamento do espaço, e destacou a localização privilegiada do espaço, encontrando-se “num dos corredores logísticos mais consolidados do país”.
O espaço recebeu um investimento recente para melhorar as suas especificações, permitindo que seja usado também para fins industriais, sendo que este novo armazém servirá como unidade de fabrico para o Reino Unido e a UE, tendo o centro de apoio de software e sede em Portugal.
“A nossa recente expansão global resultou na necessidade de instalação de uma unidade de produção na UE, e Portugal foi a escolha óbvia, oferecendo uma mão de obra qualificada e excelentes rotas comerciais para a UE, Reino Unido e América do Norte. Trabalhar com a M7 e a Savills para garantir esta propriedade, preparou o nosso negócio para o crescimento – já começámos a fabricar – e a fornecer os nossos principais clientes. Planeamos expandir ainda mais a equipa de engenharia local no curto prazo”, refere Emma Townsend, CEO da AGITO Global.
Na região da Grande Lisboa nota-se uma “grande escassez de espaços industriais e logísticos de qualidade”, apontou a João Salema Garção, senior asset manager da M7 Real Estate em Portugal, “capitalizámos o desequilíbrio entre a oferta e da procura, assinando um contrato de arrendamento de longo prazo. Apesar de contexto macroeconómico mais incerto, continuamos a assistir a uma procura ocupacional robusta de ativos bem localizados em áreas urbanas, o que sustenta a nossa convicção setorial neste mercado”.
Esta operação demorou mais de um ano, e Luís Rocha, I&L Senior Consultant da Savills Portugal, notou que “no processo de decisão, pesaram fatores como as características do imóvel, um fuso horário muito diferente e as respetivas condições de negociação, que nos obrigaram a demonstrar uma perseverança ainda maior”.