O terminal de Lisboa da Yilport, Liscont, torna-se o primeiro dos nove terminais ibéricos do grupo Yilport Holding, e o segundo a nível mundial a operar pórticos A-RTG (Automated Rubber Tired Gantry cranes), através de quatro Estações de Operação Remota (ROS – Remote Operations Stations), estando sete outras contratualizadas para os seus pórticos.
A primeira operação com os novos A-RTG ocorreu no dia 3 de junho, tendo os equipamentos descarregado 50 TEU do navio Brooklyn Bridge.
Os pórticos A-RTG são móveis, deslocando-se sobre rodas, elétricos, e são utilizados para movimentar ou empilhar contentores na área de armazenagem. A empresa destaca que a sua versatilidade oferece uma ampla aplicabilidade e eficiência operacional, tendo como benefícios diretos:
. Eficiência: A automatização da movimentação de contentores permite processos mais previsíveis e simplificados, aumentando a velocidade das operações e melhorando a produtividade geral.
. Segurança: Além de exigir um parque de contentores completamente vedado, com a diminuição de operadores humanos no terreno, obtém-se uma redução significativa direta no risco de acidentes.
. Sustentabilidade: Redução da pegada de carbono e promoção da transição energética para um terminal/porto net zero carbon.
O primeiro terminal da Yilport Holding a operar estes equipamentos, o Yilport Gavle (na Suécia), alcançou uma produtividade de 25 movimentos por hora, demonstrando os benefícios operacionais e a eficiência desta tecnologia.
“Este avanço tecnológico consolida a YILPORT na vanguarda da automação portuária, da transição energética e contribui para os ambiciosos objetivos de descarbonização da operação portuária do terminal YILPORT Liscont e do Porto de Lisboa”, afirma a empresa em comunicado, destacando que deste modo “continua a liderar o caminho na automatização dos processos dos seus terminais, mantendo o seu compromisso em ser um agente de mudança no setor – Game Changer –, impulsionando a excelência operacional, promovendo a sustentabilidade e a transição energética das suas operações e consolidando-se como um parceiro global”.
De recordar que, recentemente, também a PSA Sines fez um investimento semelhante, através da aquisição de seis novos pórticos A-RTG, fazendo parte da primeira etapa do projeto de expansão da Fase III da PSA Sines, a estar concluído em 2030.