A Alcott Global desenvolveu um estudo que analisa as principais prioridades, preocupações e estratégias que estão a moldar o ecossistema da cadeia de abastecimento, através de informações obtidas a partir de sondagens realizadas no segundo trimestre do ano.
Entre abril e maio de 2024, a Alcott Global ouviu 152 executivos de nível C, provenientes de várias regiões a nível global. 40% dos inquiridos representaram empresas com receitas superiores a 10 mil milhões de dólares, seguidos por 26% de empresas com receitas entre mil milhões e 10 mil milhões de dólares, e ainda outros escalões com diferentes receitas.
Os resultados das sondagens apontaram as atuais tendências de talento e tecnologia no ecossistema da supply chain.
No campo do talento, as principais competências na supply chain incluem uma compreensão de ponta a ponta das operações (96%), análise de dados (59%), compreensão das mais recentes tecnologias da cadeia de abastecimento (45%), práticas de ESG e sustentabilidade (38%) e princípios de gestão e controlo de inventário (35%).
Os inquiridos sublinharam ainda outras tendências, como gestão de risco (35%), estratégia de sourcing e procurement (26%), gestão e otimização de transportes (21%), e regulamentações comerciais e requisitos de conformidade (20%).
Por outro lado, alguns dos maiores desafios na contratação para os líderes de supply chain incluem encontrar candidatos com as competências certas (65%), a escassez de talento com competências especializadas (59%), a redução no tempo de contratação (36%), a falta de diversidade no grupo de candidatos (27%), e a retenção de talento e rotatividade (22%).
Quanto às tendências tecnológicas, as prioridades estratégicas para a implementação de tecnologia incluem a redução de custos e a melhoria da eficiência (76%), transformação digital (76%), aumento da resiliência e agilidade da cadeia de abastecimento (63%), a implementação de práticas sustentáveis (47%) e a expansão para novos mercados ou regiões (29%).
Os principais desafios identificados estão relacionados com a integração de sistemas legais (61%), resistência à mudança por parte dos funcionários (51%) e elevados custos de implementação (50%).