O mercado de logística inversa deverá apresentar uma taxa de crescimento anual composta de 9,2% entre 2024 e 2030, de acordo com a análise da empresa de estudos de mercado Maximize Market Research. Atingirá, no final do período, os 1.766,41 mil milhões de dólares, uma subida significativa face aos 953,97 mil milhões de dólares que valia em 2023.

A logística inversa envolve a gestão do circuito de regresso de um produto do seu destino final para o fabricante ou distribuidor, com vista à sua reutilização, reparação ou reciclagem. Este processo ponta a ponta, também conhecida por retrologística, é essencial para otimizar a cadeia de abastecimento no que respeita às devoluções e à gestão eficiente da reciclagem e eliminação de produtos.

De acordo com a autora deste estudo, o mercado da logística inversa tem vindo a crescer à medida que as empresas reconhecem o valor destes processos na promoção da sustentabilidade e na eficiência operacional.

Trata-se, pois, de um mercado impulsionado pela consciência ambiental e pela necessidade de gerir com eficiência os processos de devolução e de reciclagem. Com as empresas a procurarem reduzir o desperdício e a terem de aderir à regulamentação de sustentabilidade, a logística inversa proporciona uma abordagem estruturada para lidar com aquelas questões. O crescimento do e-ecommerce, com um aumento das devoluções e das trocas, também tem contribuído para este movimento.

Neste cenário, emergem tendências como a adoção de tecnologias avançadas, de que a blockhain é um exemplo, para melhorar a traceabilidade e a transparência, bem como a integração da automação para simplificar os processos de devolução e reciclagem.

Este é um mercado liderado pela região Ásia-Pacífico, devido ao crescimento do comércio online e à expansão do setor industrial. Em desenvolvimento estão as regiões do Médio Oriente e África. Já a Europa, a América Central e do Sul constituem mercados emergentes.