Setenta e sete empresas portuguesas produziram peças para a Mango, em 2023, com Portugal a constituir o nono fornecedor. O fabrico nacional correspondeu a 2,57% de toda a produção do retalhista de moda espanhol.

Os dados constam do relatório de sustentabilidade da empresa – Memoria de Sostenibilidad. O ano passado, a Mango trabalhou com 2.994 fábricas, com a Ásia a liderar o ranking de origem dos fornecedores. A China é o primeiro país, com 987 unidades fabris a produzirem 32,97% das peças. Seguem-se a Turquia (22,04%), a Índia (11,19%), e o Bangladesh (6,88%).

Do país de origem da marca, onde operam 197 fábricas, saem 6,58% das peças vendidas, o que o torna o quinto fornecedor. Itália, Vietname e Marrocos ocupam os lugares seguintes nesta lista, antes de Portugal, com o top 10 a fechar com o Paquistão.

No mesmo relatório, a Mango dá conta de que, em 2023, produziu 161.411.946 peças de vestuário, o que ultrapassa as 158.326.643 de 2019, o ano de referência pré-pandemia. Em 2022, havia fabricado 155.159.011 peças.

Com 779 lojas próprias e 1.907 franquiadas, o retalhista anuncia, ainda, que em 2023 registou um volume de negócios de 3,1 mil milhões de euros.