A Maersk e a Hapag-Lloyd irão mesmo avançar com a Gemini Cooperation. O acordo foi protocolado na Comissão Marítima Federal (FMC) a 31 de maio e foi revisto dentro dos prazos legais, segundo as secções aplicáveis da lei, de modo a avaliar os seus possíveis impactos competitivos e a sua conformidade com outros requisitos e proibições legais.
O lançamento da Gemini Cooperation está previsto para fevereiro de 2025, criando uma rede de cerca de 300 navios, com uma capacidade entre 3,4 e 3,7 milhões de TEU, e uma confiabilidade de agenda superior a 90%. Para além disso, terão acesso a 85 portos únicos e a mais de 6.000 combinações de ligações entre portos.
Esta parceria permitirá às empresas partilhar navios nas suas trocas entre os EUA e a Ásia, Médio Oriente e Europa.
A FMC emitiu um Pedido de Informações Adicionais (RFAI) a 12 de julho de 2024, exigindo que ambas as partes fornecessem os dados necessários para a conclusão da análise económica dos impactos competitivos deste acordo, enviadas pelas empresas a 26 de julho. De acordo com a lei, a comissão tem um período máximo de 45 dias para rever as respostas antes que o acordo entre em vigor, prazo que terminou ontem, dia 9 de setembro.
De recordar que a Hapag-Lloyd contava com uma parceria com os armadores HMM, Ocean Network Express e Yang Ming, denominada THE Alliance, que se irá extinguir e dar lugar à Premier Alliance, que para já irá contar com os restantes parceiros. Enquanto isso, a Maersk mantinha a 2M Alliance com a MSC, sendo que no início do ano passado anunciou que esta terminaria em janeiro de 2025.