Catorze empresas vão ocupar 30 dos 44 lotes da terceira fase da Plataforma Logística da Guarda, num investimento estimado em 21,5 milhões de euros e com o potencial de criar 198 postos de trabalho.

São elas a Duarte &Tavares, Lda; Irmãos Cairrão Lda; Silviguarda, Silvicultura e Transportes, Lda; Bioplasmobot; Aluguercigrua, Lda; Manuel Cordeiro Ferrolho, Unipessoal Lda; Trans4time Unipessoal Lda; AGR- Engenharia e Serviços, Lda; Tutigas Energy, Lda; Friguarda Imobiliária, Lda; InoxPlus- Serralharia de Inox, Lda; Hugo Moreira Unipessoal Lda; Road  Watcher – Sistema de Monotorização;  e HEN- Serviços Energéticos Lda.

A assinatura das escrituras aconteceu a 11 de outubro, numa sessão que contou com a presença do ministro da Economia, Pedro Reis. Citado em comunicado da autarquia, afirmou que a Guarda mostra que há uma solução e um caminho de futuro robusto para o crescimento da 3conomia”.

Por sua vez, o presidente da câmara municipal, Sérgio Costa, considerou que a inauguração desta terceira ase da plataforma logística representa “mais um passo decisivo” na afirmação da Guarda e da região, como um polo de desenvolvimento económico e de inovação.

“A Guarda tem tudo para ser uma referência no contexto empresarial e, especialmente, no contexto logístico nacional. E esta infraestrutura posiciona-nos como um importante hub logístico, tirando partido da nossa localização geográfica estratégica”, declarou o autarca.

A propósito, especificou que a proximidade com Espanha, as vias rodoviárias (A23, A25) e ferroviárias, e as ligações com os portos de Aveiro, Leixões, Figueira da Foz e com o restante território nacional tornam a Guarda “o maior nó de transportes transfronteiriço de Portugal”.

As empresas já instaladas na plataforma somam cerca de 1200 postos de trabalho e registam um volume de negócios anuais de mais de 200 milhões de euros. No mesmo comunicado, a autarquia dá conta de que pretende continuar a reforçar a capacidade da infraestrutura, estando já planeada a quarta fase, com 60 novos lotes, e a ser pensada uma quinta ampliação.

Nos termos da revisão do Plano Diretor Municipal em curso, a Guarda passará a ter 900 ha de área disponível para atividades económicas no concelho, o que corresponde a um aumento de 345% em relação à capacidade atual.