De modo a promover uma logística mais sustentável, a DB Schenker e a Repsol uniram forças na área dos combustíveis renováveis. Assim, as entidades acordaram um fornecimento de 500.000 litros de combustível HVO (óleo vegetal tratado com hidrogénio) em 2025, e 1,2 milhões de litros em 2026.
Através da utilização de combustível HVO, a DB Schenker espera reduzir as suas emissões em até 90% nas rotas de última milha na Península Ibérica, sendo que iniciará a transição em Portugal e Espanha com 34 veículos já em dezembro, expandindo a sua frota em 2026 para mais de 60 veículos.
Com o investimento no combustível HVO, a empresa espera alcançar, em 2026, uma poupança de pelo menos 3.500 toneladas de CO2, com um consumo de 1,2 milhões de litros de HVO.
Alberto Pérez, Diretor de Transporte Terrestre da DB Schenker na Península Ibérica, considera que “este acordo com a Repsol é um reflexo do nosso compromisso com a sustentabilidade e o meio ambiente, e é mais um passo no nosso ambicioso plano de descarbonização do setor logístico na Península Ibérica. Orgulhamo-nos de contribuir ativamente para a redução das emissões e de reforçar ainda mais o nosso compromisso com uma logística mais verde e eficiente”.
Por parte da Repsol, Carlos Suárez, Diretor de Mobilidade B2B da empresa, acrescentou que “estamos orgulhosos de colaborar com a DB Schenker e contribuir assim para uma logística mais sustentável. Este acordo é um reflexo do compromisso partilhado por ambas as empresas de reduzir a pegada de carbono de forma imediata e sem necessidade de alterar a frota atual”.
O combustível fornecido é produzido a partir de resíduos orgânicos gerados pela sociedade, como óleos alimentares usados, podendo ser utilizado nos motores dos veículos existentes sem necessidade de modificações.
Paralelamente, e enquanto outra medida de descarbonização, DB Schenker também planeia eletrificar a sua frota ibérica, onde já contam com 11 veículos pesados. “A utilização de combustíveis alternativos, a eletrificação da frota e a otimização das rotas, entre outras medidas, permitir-nos-ão alcançar o objetivo de reduzir as emissões absolutas de CO2 em 25% em 2030, em comparação com as emissões do ano base de 2021”, avança ainda a empresa.