A Alinor, a plataforma finlandesa que chegou ao mercado português em setembro, aliada à incubadora Unicorn Factory Lisboa, lançou três novos assistentes digitais baseados em Inteligência Artificial (IA) para a área de procurement.
Os assistentes digitais trabalham sob o formato 24/7 e são capazes de lidar com tarefas complexas e de tomar decisões informadas, agilizando assim as atividades de procurement. Estes três assistentes iniciais estão focados na melhoria das interações com os fornecedores, tratando da solicitação e gestão eficiente das informações e preços dos fornecedores e fazendo a avaliação de propostas.
Os novos assistentes digitais da Alinor são:
Ismo: Especializado em automação de RFx ao consolidar a informação de sistemas de ERP e fontes específicas de construção para gerir projetos de sourcing ativo sem problemas. O Ismo elimina a entrada manual de dados, permitindo que as equipas de procurement se concentrem em atividades estratégicas de construção.
Satu: Automatiza a avaliação das respostas dos fornecedores, fornecendo comparações claras para garantir as melhores ofertas de materiais de construção e serviços. O Satu permite que as empresas de construção tomem decisões informadas de forma rápida e confiante.
Lumi: Melhora a comunicação com o fornecedor, ao automatizar acompanhamentos e lembretes por vários canais, como e-mail, telefone e SMS. O Lumi garante interações atempadas, acelerando significativamente o ciclo de sourcing crítico para projetos de construção.
“A missão da Alinor é construir toda uma força de trabalho digital para compras e sourcing, que ajudará as empresas de todos os setores a facilitar os seus processos de compra”, destaca Dennis von Kraemer, COO & co-founder da empresa.
Um dos objetivos da empresa é “tornar o procurement mais humano” através do digital, e apesar de parecer contraditório, o COO & co-founder explica que a tecnologia é apenas uma ferramenta que apoia as pessoas a focarem-se nos aspetos mais humanos do seu trabalho: pensamento estratégico, criatividade, colaboração e tomada de decisão.
“No ambiente de negócios atual, tarefas manuais, repetitivas e demoradas dominam as rotinas diárias das equipas de compras, deixando pouco espaço para inovação ou atividades de valor agregado. Estas tarefas, embora necessárias, são uma drenagem de produtividade, e impedem que as empresas atinjam todo o seu potencial”, destaca a empresa em comunicado.
Deste modo, considera que os processos de rotina não deveriam definir o dia de trabalho, e que deveriam ser geridos por assistentes digitais, libertando os profissionais para que se possam focar nos processos mais importantes: criar relações fortes com os fornecedores, elevar eficiências de custos e entregar valor estratégico para as suas organizações.
“Ao automatizar o mundano, a Alinor está a abrir caminho para um futuro onde o talento humano é plenamente utilizado e as equipas de procurement podem prosperar num papel mais dinâmico e impactante”, conclui Dennis von Kraemer.