A Zagope reforçou a sua equipa com a contratação de Rui Moitas para o cargo de Procurement & Logistics Manager. O profissional, que já conta com uma carreira de duas décadas em diferentes áreas da logística, vem do setor automotive, e lança-se num novo desafio.

“Aceitei embarcar numa mudança radical assumindo uma posição de Procurement & Logistics Manager, num setor completamente novo e que está numa fase de ampla evolução: Energias Renováveis – Construção de Parques Fotovoltaicos”, comenta o responsável, considerando que este cargo lhe proporcionará uma experiência singular e transformadora.

Com elevadas expectativas, numa empresa com a qual se identificou desde o primeiro momento, aponta que a transição para um setor diferente traz sempre consigo alguns desafios, mas também novas oportunidades de crescimento e aprendizagem. Num cenário de crescente preocupação com a sustentabilidade e com a busca por fontes de energia limpa, e em clara expansão, espera poder “contribuir quer na evolução e expansão da organização quer na transformação da infraestrutura energética, enquanto aprendo com um setor inovador e repleto de possibilidades”.

O maior desafio que enfrenta agora é a adaptação ao novo contexto operativo, tecnológico e regulador do setor das energias renováveis. “A construção de parques fotovoltaicos envolve uma série de questões técnicas e normativas bem diferentes daquelas a que estava acostumado na indústria automóvel. A falta de familiaridade com os processos específicos e especificidades legais e ambientais pode exigir um período de adaptação”, admite.

Bases sólidas
Através da sua experiência na indústria automóvel e no setor logístico, considera ter bases sólidas para enfrentar os desafios deste novo cargo. “A gestão da cadeia de abastecimento, negociação com fornecedores, controlo de inventários e a otimização de processos são aspetos que, embora específicos em cada setor, partilham princípios comuns”, afirma, “acredito que este know-how é fundamental numa operação onde o planeamento eficiente, a coordenação entre diferentes setores e a gestão de recursos são essenciais para o sucesso”.

Também a experiência em ambientes industriais de alta exigência e ritmo acelerado será uma mais-valia para lidar com a complexidade e a pressão características destes projetos de grande escala, e “a adaptação a novos modelos de operação e a capacidade de resolver problemas de forma criativa serão, sem dúvida, grandes aliados neste novo caminho”.

Comparativamente com o automotive, Rui Moitas aponta que este setor, embora em crescimento, é um mercado com dinâmicas de operação que podem ser distintas daquele em que operava, nomeadamente ao nível de fornecedores, tecnologias emergentes e parcerias estratégicas, e antecipa que este terá desafios técnicos e de gestão, exigindo não apenas conhecimento prático, mas também uma capacidade constante de atualização e adaptação.

Enquanto a indústria automóvel estava mais focada para a produção em série, alta tecnologia, eficiência operacional através da melhoria contínua e da padronização de produto e processo, a construção caracteriza-se pela personalização, complexidade dos projetos e um maior envolvimento humano na produção: “cada projeto pode ser único, adaptado às necessidades do cliente e ao ambiente, exigindo a mobilização de equipamentos e trabalhadores para o local do projeto, muitas vezes remoto.”

Por sua vez, o setor fotovoltaico também apresenta diferenças, com uma dinâmica regulatória bastante distinta, padrões ambientais e leis específicas que moldam os projetos, enquanto a automotiva apresenta uma maior complexidade e maturidade, tendendo a ser mais voltado para a inovação tecnológica direcionada para o produto final.

Expectativas de futuro
Rui Moitas sente que “o setor das energias renováveis está em constante evolução, com novas tecnologias e tendências que podem transformar a forma como produzimos e consumimos a energia”. Defende que a constante inovação nas tecnologias de produção e armazenamento de energia, como as baterias de alta capacidade, será uma das principais tendências diferenciadoras neste setor, tornando os parques fotovoltaicos ainda mais eficientes, não apenas na geração de energia, mas também no seu armazenamento e distribuição.

“A transição para um novo cargo, organização e setor traz desafios, mas também a oportunidade de crescimento pessoal e profissional”, considera, “com a bagagem adquirida ao longo dos anos, estou confiante de que poderei contribuir com minha experiência, enquanto continuo a aprender e a adaptar-me a essa nova realidade”.

Olhando para o futuro, vê no setor de energias renováveis, e mais especificamente no solar, um campo promissor, repleto de inovação e com um impacto significativo no futuro do planeta. “O que me espera é um desafio estimulante, que combina logística, sustentabilidade e inovação, criando uma base sólida para um futuro mais verde e eficiente”, conclui.