O aumento das compras online levou ao surgimento de novas necessidades por parte dos consumidores e trouxe mais desafios no que toca aos processos de entrega de encomendas. É fundamental que os retalhistas se adaptem às novas exigências e pensem sobre o que será o futuro destes processos, de forma a serem cada vez mais digitais, eficientes e rápidos, sem deixarem de ser personalizados.

A startup portuguesa Bloq.it, que desenvolve tecnologia para cacifos inteligentes, aponta três tendências de futuro a ter em conta no momento de fazer chegar as encomendas aos clientes acompanhando as exigências emergentes desta era tecnológica.

 

1. Aplicar tecnologia de monitorização

O acompanhamento quase ao minuto é o mínimo que os clientes esperam durante todo o processo de entrega. Atualmente, os estafetas já conseguem partilhar o estado de cada encomenda, sempre que surgem novos desenvolvimentos. No entanto, em muitos casos há ainda dificuldade em manter esta comunicação transparente em todas as fases. Face a isto, a tendência passará, cada vez mais, por uma visão completa das condições da encomenda, com a inclusão de dados como a temperatura ou rotas exatas, possível através da Internet das Coisas (IoT).

2. Optar por sistemas de gestão de frota híbridos

Tradicionalmente, os estafetas e serviços de entrega costumam ser externos às empresas, mas este aspeto está a mudar. A tendência que marcará o futuro é que os retalhistas optem cada vez mais por ter parte da sua frota interna, de modo a conseguirem obter um melhor controlo do processo de entregas, através de um modelo híbrido.

3. Adotar soluções de cacifos inteligentes

Os Smart Lockers, ou cacifos inteligentes, serão cada vez mais uma solução para o último momento do processo, já que podem ser considerados pontos de recolha de encomendas mais eficientes. Desta forma, em vez de os estafetas terem que ir porta a porta para entregar cada produto, com esta opção o processo é mais rápido e sustentável, permitindo ao cliente poder recolher a sua encomenda a qualquer momento, em vez de estar num local, a uma hora especifica e ter de aguardar pela chegada do estafeta para a receber.