A CBRE anunciou a contratação de Nuno Torcato para Diretor de Advisory & Transaction na área de Industrial e Logística.
O percurso profissional de Nuno Torcato inicia-se em 1999 na KPMG na área da auditoria, trabalhando mais tarde na área de M&A. Acaba por se mudar para Madrid e começa a exercer a função de Diretor-Adjunto de Corporate & Leveraged Finance no Banco Finantia. Dois anos depois torna-se Diretor Adjunto de Corporate & Strutured Finance no Banif Investment Bank.
A sua experiência profissional passa, também, pela PwC, trabalhando tanto em Portugal como em Angola, através do Grupo Pestana. Contudo, o profissional transita no ano de 2021 para a Urbania, uma empresa de promoção imobiliária na área de residências de estudantes, atuando, igualmente, em financiamento alternativo.
Francisco Horta e Costa, Diretor-Geral da CBRE Portugal, anunciou que estão “muito satisfeitos com a contratação do Nuno Torcato. Acreditamos que a sua vasta experiência, bem como o seu perfil dinâmico e a capacidade de criar e gerir relações com clientes, vão contribuir para o desenvolvimento e consolidação da nossa área transacional de logística, numa altura em que este mercado está a crescer exponencialmente”.
Em declarações à Supply Chain Magazine, Nuno Torcato afirmou: “A minha visão para este cargo é de, juntamente com as restantes equipas da CBRE, ajudar a consolidar a empresa como o player de referência no sector de Industrial & Logística em Portugal, não só nas áreas de Investimento, onde somos claramente líderes, mas também em todas as restantes áreas de serviço da CBRE, incluindo Promoção & Reabilitação, Consultadoria, Avaliações, entre outros. Queremos que os clientes olhem para nós como uma one-stop-shop para todos os temas relacionados com a definição e implementação da sua estratégia”.
Ainda assim, o responsável reconhece que a sua posição também acarreta desafios, “se por um lado temos um stock de ativos envelhecidos, em que na sua grande maioria não estão de acordo com as necessidades atuais dos ocupantes, por outro lado, sabemos que 2023 trará fortes desafios ao sector imobiliário em Portugal, nomeadamente, devido ao aumento das taxas de juro e dos custos de construção, bem como pelo enquadramento macroeconómico esperado”.
“Dito isto, penso que o grande desafio que teremos, em virtude do stock envelhecido e das vacancy rates, perto de 1%, será conseguir dar resposta á enorme procura que estamos a ter por parte de ocupantes nos mais diversos sectores de atividade (nacionais e internacionais). Temos de ser criativos e de procurar os ativos que melhor se adaptem as necessidades dos ocupantes procurando desenvolver as parcerias necessárias entre promotores, investidores/financiadores e ocupantes”, acrescentou o Diretor de Advisory & Transaction na área de Industrial e Logística.