Depois de os EUA terem imposto novas tarifas sobre importações sobre o ferro e o aço, Trump começou um conflito, mas nunca escondeu que um dos seus principais alvos era a China. Desta vez, colocou taxas de importação no valor de 34 mil milhões de euros em produtos oriundos desse país, sendo que este respondeu “à letra”, impondo tarifas semelhantes.
“A China prometeu não fazer o primeiro disparo, mas para defender os interesses fundamentais do país e da sua população, é forçada a contra-atacar”, conta o Ministro do Comércio chinês em comunicado, tendo o Governo ainda acrescentado que o país liderado por Trump começou um conflito comercial a nível mundial de dimensões nunca antes vistas: “deram início à maior guerra comercial da história económica”.
Entretanto, Trump acusou a China de tirar partido das suas tecnologias para melhor conseguirem vender os seus produtos no seu país, desequilibrando a balança a seu favor, bem como de também aplicarem taxas altíssimas sobre os seus produtos. Diversas empresas, grande parte do sector automóvel, enfrentam agora um aumento nas taxas no valor de 25% sobre mais de 800 produtos importados da China, sendo que a resposta deste país apenas abrange 545.
O Presidente Norte-americano ainda anuncia que nos próximos dias virão novas tarifas, no valor de mais 16 mil milhões de dólares, e ainda novas restrições relativamente ao investimento e à emissão de vistos para cidadãos vindos do país mais populoso do mundo. Segundo ameaça Trump, irá punir ainda mais produtos chineses até um total de 550 mil milhões de dólares, acima do valor total das exportações chinesas para os EUA no ano passado.
