Num artigo recente, a Harvard Business Review descreve como é que a Maersk reformulou o procurement, criando uma cadeia de abastecimento mais resiliente em tempos desafiantes.
O gigante dos mares “criou um centro de inovação em 2021 para enfrentar não só as ruturas de abastecimento causadas pela pandemia, mas também desafios de longo prazo”, mas esse foi apenas um dos aspetos. Segundo a mesma fonte, “como os bloqueios relacionados com a Covid-19 abrandaram em 2021, a Maersk North America, uma divisão do gigante global da navegação e logística sediada na Dinamarca, viu-se no olho da tempestade. “Os seus portos, terminais, armazéns e centros de distribuição estavam a tornar-se pontos de estrangulamento globais, e a escassez de mão de obra veio agravar a situação. A Maersk respondeu redistribuindo navios de rotas menos utilizadas para vias de comércio transpacífico, expandindo as horas de operação nas suas instalações, atualizando os seus sistemas de localização, e abrindo novos locais de armazenagem e distribuição”.
Novas formas de fazer as coisas têm sido instrumentais para o mundo empresarial, e as funções de procurement e supply chain, que são capazes de se adaptar a circunstâncias antagónicas, são aquelas que inevitavelmente sobreviverão e exibirão as tendências para continuar e prosperar.
No artigo ficamos ainda a saber que “ao mesmo tempo, a Maersk estava a obter lucros recorde com o enorme volume da procura reprimida, já para não mencionar os prémios que as empresas estavam a pagar para acelerar as suas entregas. “Era o melhor e o pior dos mundos possíveis – e uma oportunidade sem precedentes para explorar e financiar soluções que não só abordassem a crise imediata, mas também as tendências de longo prazo, criando mais resiliência nas suas operações.
“Estas incluíam a necessidade de descarbonizar e continuar a digitalizar as operações, implementar e alavancar as suas capacidades de IA, e abordar questões endémicas de pessoal e retenção”.
De acordo com os autores, são três os pontos de interesse para as organizações que se encontram em condições semelhantes e em ambientes de alta pressão:
1. Manter um foco claro nas prioridades empresariais;
2. Criar um sistema de governance eficaz e interfaces claras com os parceiros internos e externos;
3. Assegurar que o centro dispõe de todos os recursos e emprega processos claros e repetíveis.
Leia o artigo da Harvard Business Review AQUI