Contando já com 70 anos de existência, a Jungheinrich assinalou os 25 anos da sua subsidiária portuguesa, que entrou no nosso país em 1998. A celebração ocorreu na sede da subsidiária, em Mem Martins, no dia 16 de maio, onde foi montado um espaço de exibição a contar a história da empresa.
Olhando para o passado, mas também para o futuro, na comemoração do 25.º aniversário houve ainda um espaço dedicado à inovação e às novas tecnologias. “Com um espírito inovador e um serviço orientado para o cliente, a empresa tem conseguido manter relações estreitas e duradouras com os clientes e parceiros. No futuro continuará a apostar no desenvolvimento de soluções de última geração de forma a dar resposta às necessidades da intralogística”, afirma a empresa em comunicado.
Apesar das incertezas que abalaram a cadeia de abastecimento desde o início da pandemia e, posteriormente, com a guerra na Ucrânia, o Grupo Jungheinrich conseguiu manter a sua atividade e atingir, em 2022, os 4,76 mil milhões de euros.
Mário Reis, managing director da Jungheinrich Portugal, comenta que “celebrar 25 anos é um motivo de grande orgulho e alegria. Orgulho porque vemos o resultado do nosso trabalho e esforço durante todos estes anos. Alegria por podermos contar com a ajuda de tantos clientes e parceiros, que acreditaram em nós, que aprofundaram as relações e que nos desafiaram a fazer mais e melhor. É tempo de dizer que todos, de uma forma ou de outra, foram muito importantes para nós, para o nosso crescimento e desenvolvimento. Agora com mais maturidade, com ainda mais foco no cliente, com mais ambição de ser e fazer melhor. Sabemos que somos capazes porque somos uma equipa de excelência, mas também sabemos que só com trabalho e perseverança é que será possível continuar a ter a confiança dos nossos clientes e parceiros”.
Ao nível da tecnologia, a Jungheinrich tem dado resposta às necessidades das empresas no mercado nacional ao nível das tendências do setor, apostando em áreas como a digitalização, automação, conectividade e sustentabilidade (onde reduziu as suas emissões de CO₂ em 25% em toda a gama de produtos).
Também ao nível da sustentabilidade, o recondicionamento de equipamentos “sempre foi uma área de negócio importante e que terá um crescimento nos próximos anos”, afirma a empresa no comunicado, “é uma forma reconhecida de reduzir efeitos de emissões de gases como também de preservar para o futuro recursos importantes, e estimular uma economia circular”.
A área de aluguer de equipamentos também é uma forma sustentável de os reutilizar e combater a descapitalização, “mantendo a flexibilidade necessária para efetuar os ajustes necessários à manutenção das necessidades financeiras das empresas”, explica a empresa, afirmando que também reforçou a sua frota disponível, como resultado do aumento da procura gerado pela pandemia.
Na área da movimentação de carga, a Jungheinrich também tem apostado em AGV e AMR, como forma de colmatar a falta de mão de obra no setor, e a necessidade consequente de soluções mais sustentáveis do ponto de vista social, bem comi de implementar uma melhor gestão de stocks.
Outra das formas como a empresa respondeu ao mercado foi através de soluções exclusivamente elétricas, tendo, na última década, apostado na criação de uma solução integrada de equipamento com bateria e carregador, desenvolvidos em conjunto e que garante um maior aproveitamento energético e sustentabilidade, como é o caso da linha Jungheinrich PowerLine, que engloba empilhadores exclusivos para tecnologia de iões de lítio, com baterias introduzidas em Portugal pela Jungheinrich.
Como forma de dar suporte às necessidades técnicas dos clientes com estas baterias, no ano passado, a empresa lançou a Energy-Van, uma carrinha dedicada à reparação de baterias de equipamentos de movimentação de carga, com foco na tecnologia de Li-Ion.
Ao nível da segurança, a Jungheinrich destaca-a como sendo uma prioridade, tendo vindo a apostar em equipamentos mais seguros e ergonómicos. “A par de sistemas de segurança adaptados, a Jungheinrich desenvolveu o conceito de consultoria e aconselhamento de proteção de 360 graus que permite abranger as cinco áreas de perigo no armazém: pessoas; mercadorias; equipamentos de armazenamento; máquinas; e dados”, explica ainda a empresa em comunicado.