A Câmara Municipal da Mealhada assinou um protocolo de colaboração com as administrações dos portos de Aveiro e da Figueira da Foz para a realização de um estudo que aborda a definição do modelo de gestão da Plataforma Logística na Pampilhosa, nomeadamente a sua forma de exploração, gestão e entidade gestora.
O estudo do modelo de definição será submetido para aprovação das partes envolvidas, no prazo de seis meses a partir da contratação. “Encontrando-se definido o modelo de plataforma logística, as partes promoverão o desenvolvimento do estudo da sua exploração e gestão, o qual deverá ser submetido à sua aprovação no prazo de um ano. Os custos associados à elaboração dos referidos estudos serão suportados pelas três entidades em partes iguais”, pode ler-se numa notícia avançada pela Câmara Municipal da Mealhada.
Os portos de Aveiro e da Figueira da Foz e o Município da Mealhada defendem a implementação da plataforma logística rodoferroviária da Pampilhosa, uma vez que “a intermodalidade rodoferroviária se assume, cada vez mais, como um fator de competitividade no setor logístico (…)”.
O presidente da Câmara da Mealhada, António Jorge Franco, refere que este empreendimento “pode ser crucial no desenvolvimento da região centro, pela melhoria do acesso ao hinterland natural dos portos de Aveiro e da Figueira da Foz, e para a viabilidade da criação de um porto seco”, visão que diz partilhar com Eduardo Feio, presidente dos portos de Aveiro e Figueira da Foz.
António Jorge Franco apelou ainda ao ministro das infraestruturas, João Galamba, para que o governo considere “a sério” a estação da Pampilhosa, que concretize as obras em projeto e que “partilhem” e “acompanhem” esta visão para a plataforma logística de intermodalidade. Por sua vez, João Galamba, homologou o protocolo referindo que este “assume-se como um compromisso audacioso no caminho que liga os portos ao território e à economia do país”.