Durante Janeiro e Fevereiro, a LASO Transportes irá transportar cerca de 60 componentes eólicos, que irão constituir cinco torres eólicas, vindos de diferentes pontos da península ibérica para o Parque Eólico Gardunha II, em Castelo Branco. A cooperação da Câmara Municipal de Castelo Branco e dos Agentes Policiais envolvidos tem sido imperativa para o sucesso da operação.

 

A LASO Transportes iniciou o ano com diversos projetos no âmbito das energias renováveis, estando atualmente encarregue de um projeto logístico de transportes especiais para o Parque Eólico de Gardunha. A operação teve início no fim de janeiro e a previsão de término é já no final do mês de fevereiro.

Devido aos difíceis acessos ao Parque Eólico de Gardunha foram criadas zonas de transbordo para os transportes mais longos passarem as cargas para linhas de eixos e Blade Lifter, de modo a que fosse possível circular pelo interior de aldeias/vilas e pelo traçado sinuoso das estradas de serra. Esta operação requereu várias intervenções prévias, como remoção de sinalização, poda de árvores e criação de zonas para o transbordo dos componentes.

Delinearam-se itinerários específicos, tendo em consideração as dimensões e os pesos dos componentes e selecionaram-se as estradas nacionais na região de Castelo Branco consoante o componente a transportar. O itinerário dos tubos e componentes eólicos engloba as seguintes estradas nacionais: N112 e N238. Por sua vez, as estradas nacionais que compõem o itinerário das pás eólicas são: N3, N233, N112 e N238. Dada a complexidade da operação, a escolta policial tem sido imprescindível para garantir a segurança da mercadoria e da via pública, segundo revela a Laso.

“No seguimento de Portugal se manter como líder na produção de energia Eólica e continuar a existir um aumento significativo da produção deste tipo de energia em território nacional, é um orgulho contribuirmos para a construção de infraestruturas que permitem armazenar, transportar e exportar essa energia a nível nacional através do transporte de componentes eólicos para os Parques com esse efeito. O transporte de componentes de cinco torres eólicas é desafiante na medida que os componentes apresentam grandes dimensões e pesos e exige que sejam realizadas 60 viagens. A cooperação entre os diferentes departamentos, neste caso, da Eólica, das Gruas e do Heavy Lift, é essencial para garantir o sucesso do projeto”, partilha a LASO.

A empresa acrescenta, ainda, que “os equipamentos que têm sido utilizados foram escolhidos de acordo com as medidas e os pesos dos componentes a mobilizar. Os equipamentos que detemos na nossa frota e selecionámos para esta operação têm diferentes utilidades. Por exemplo, o equipamento Blade Lifter desempenha um papel determinante quando existem estradas sinuosas, curvas apertadas, zonas povoadas, e inclinações anormais, permitindo levantar a pá eólica até 60º de inclinação, assim como rodar 360º sobre o seu eixo. Esta seleção meticulosa é garantida em todos os projetos que realizamos”.

O Coordenador Municipal de Proteção Civil da Câmara Municipal de Castelo Branco, Amândio Nunes partilha que “no que se refere ao município de Castelo Branco, o principal constrangimento destes transportes especiais são os condicionamentos rodoviários que os mesmos implicam para as populações. No entanto, dada a importância dos trabalhos e a necessária garantia que os mesmos se realizem com o menor impacto para a população e em toda a segurança, publicitamos em vários locais de estilo, nomeadamente nas redes sociais e nos órgãos de comunicação social, aquele que é o planeamento dos transportes que a LASO nos faz chegar e que vai resultar posteriormente em publicações de aviso à população”.

Para a realização desta operação foi necessária uma equipa de aproximadamente de 60 pessoas, sendo que se contabilizam mais de 20 motoristas, 30 pilotos e outros colaboradores dos restantes departamentos envolvidos (Eólica, Gruas e Heavy Lift).