A HAVI passa a contar com um hub tecnológico em Lisboa. O novo Supply Chain TechHUB, complementar e em articulacão com os já existentes em Chicago e Cracóvia, quer ser um epicentro de inovação e o ponto de confluência entre a cadeia de abastecimento e a tecnologia de ponta. Reto Sahli, Chief Information Officer da HAVI Supply Chain é o homem à frente desta viagem transformadora, que lidera com entusiasmo. Na inauguração partilhou em exclusivo com a Supply Chain Magazine os objetivos do TechHUB e as suas ideias sobre como o mesmo pode impulsionar a mudança no universo HAVI e nos seus clientes.
A atratividade de Portugal enquanto hub tecnológico já não é novidade. Agora é o operador logístico HAVI a apostar em Lisboa para instalar mais um centro tecnológico. Nos últimos anos o país tem sido a escolha preferencial de múltiplas empresas para albergar os seus centros tecnológicos na Europa, uma tendência que nem a pandemia fez abrandar. Ainda assim perguntámos: “Porquê Portugal, porquê Lisboa?”. E a resposta de Reto Sahli não se fez esperar: “esta é uma movimentação muito, muito estratégica, em consonância com a estratégia de crescimento que definimos para o negócio da HAVI, que tem uma base tecnológica e operacional muito forte.”
Uma estratégia tecnológica que segundo o CIO da HAVI Supply Chain assenta “nos melhores talentos, nas melhores condições, com o maior potencial de inovação, com o melhor nível de formação” e Lisboa surgiu como a resposta natural para construir todas essas capacidades state-of-the art onde também pesou bastante “as boas universidades de norte a sul e, sim, o talento que temos à nossa disposição”. Reto Sahli aponta ainda a história e a abertura de Portugal ao mundo como uma característica fulcral para viver e trabalhar. “Atualmente, encontramos uma comunidade multicultural, especialmente no centro de Lisboa, conhecida pela sua forte capacidade de integração e um sentido de união que faz sobressair o melhor das pessoas”, salienta.
Reto Sahli explica que acreditam no modelo hibrido de trabalho e que o novo espaço “não é um escritório no sentido convencional”. Querem que as pessoas vão ali sobretudo para colaborar, para coinovar, para fazer brainstorm e discutir ideias. O Supply Chain TECH hub inicia a atividade “com o objetivo de chegar às 50 pessoas até meados deste ano, embora as perspetivas sejam de poder chegar às 140, 150 pessoas aqui em Lisboa”, esclarece.
“A nossa visão para este HUB é alimentar a digitalização, a mobilização e a automação, criando uma tempestade perfeita de mudança e crescimento na HAVI Supply Chain. Por isso, é crucial reforçar que o HAVI Supply Chain TechHUB não é uma ilha; não se sustenta ou alimenta por si só; é uma parte vital do nosso negócio, criada para fazer com que todos nós cresçamos mais rapidamente”, finaliza o responsável pporeste novo pólo tecnológico em Lisboa.
Pode ler a entrevista completa na edição de abril da SCM.