A CIN investiu 3,5 milhões num projeto de automação no seu centro de distribuição, localizado na Maia. O objetivo passa por criar um serviço end-to-end que aumente a capacidade e eficiência do armazém, com enfoque nas etapas finais dos processos de expedição.
Esta aposta inclui a integração de tecnologias de ponta, nomeadamente um circuito de RGV para movimentação automatizada de paletes para o final do seu fluxo, uma máquina plastificadora, e uma remodelação de todos os tapetes transformadores.
Além disso, este investimento levará à reconfiguração estratégica de áreas-chave, como a de expedição, bem como à implementação de soluções tecnológicas de última geração, e sincronização de todas as operações. Em comunicado, a empresa refere que o objetivo desta aposta passa, “acima de tudo, por elevar a excelência logística, reduzir tempos de espera, otimizar o uso do espaço, e minimizar as interrupções operacionais”.
A diretora de operações da CIN, Isabel Lopes, afirma que “este projeto de automação do centro de distribuição da Maia tem como objetivo primordial estabelecer um modelo que permita duplicar a capacidade instantânea do armazém para responder a picos de procura, bem como assegurar a preparação para diversos desafios logísticos que possam existir na resposta aos vários mercados da CIN”.
Para a marca, este investimento é relevante, especialmente em momentos de grande procura, uma vez que tem impactos, por exemplo, no número de paletes completas que saem do armazém. Este processo irá incluir também a criação de uma saída independente destas mesmas paletes, otimizando as entregas. Além disso, permite ter um inventário em tempo real, não sendo necessário aguardar pelo levantamento anual.
Isabel Lopes salienta ainda que “nenhum processo de inovação da CIN compromete os seus colaboradores, estando prevista uma total harmonia entre o trabalho humano e todas as soluções que serão implementadas como suporte ao seu desempenho”.
As obras de implementação no centro de distribuição da CIN, na Maia, estarão concluídas em julho de 2024.