Digitalização e Inteligência Artificial (IA); sustentabilidade como eixo central; análise preditiva e blockchain; e colaboração integrada: estas são as quatro tendências que deverão definir o panorama do procurement em 2024, de acordo com a multinacional tecnológica Stratesys.
Enquadrando estas quatro tendências, a empresa começa por destacar a “função vital” do procurement na eficiência organizacional, em concreto na gestão de aquisição de bens e serviços, desde a seleção de fornecedores até à negociação de preços e ao controlo de qualidade. Realça, a propósito, que, “além da aquisição de produtos, este processo tem um impacto direto na cadeia de valor, na competitividade, na rentabilidade e na sustentabilidade de uma organização”.
Neste contexto, as ferramentas tecnológicas assumem um papel primordial, com a Stratesys a identificar que, “em resposta à crescente pressão para melhorar a eficiência da cadeia de abastecimento, as empresas aceleraram a transformação do seu departamento de compras, adotando rapidamente soluções inovadoras”.
É neste cenário que emergem as quatro tendências elencadas pela multinacional: mais do que avanços tecnológicos, são vistas como “uma resposta estratégica aos desafios atuais, fornecendo às empresas as ferramentas necessárias para se adaptarem e crescerem neste novo paradigma empresarial”.
É o caso da digitalização e da IA, definidas como “pilares fundamentais do novo paradigma do procurement”, na medida em que “permitem uma eficiência operacional sem precedentes”.
No que toca à sustentabilidade, a Stratesys enfatiza que se tornou um imperativo em todas as decisões de compra, com a incorporação de considerações ambientais e sociais em todas as ações a refletir “uma abordagem moderna e responsável”. Ao mesmo tempo, estabelece novos padrões de responsabilidade empresarial, posicionando o departamento de compras como um líder em práticas éticas e sustentáveis.
Por sua vez, a análise preditiva e a adoção de tecnologia blockchain proporcionam transparência, fiabilidade e conhecimentos valiosos, “revelando oportunidades de mercado inexploradas, antecipando tendências e abrindo novos horizontes”.
Finalmente, a colaboração integrada. Entende a empresa tecnológica que “a era dos silos operacionais chegou ao fim”, substituída pela colaboração através de parcerias e de integrações estratégicas, num ambiente de sinergia. “Esta abordagem não só melhora a eficiência operacional, como também cultiva uma cultura de inovação partilhada”, conclui.