A Kinaxis, empresa canadiana que disponibiliza uma plataforma de gestão da cadeia de abastecimento, inquiriu 1.800 líderes da cadeia de abastecimento em todo o mundo, para elaborar um relatório que revelou que menos de um quinto dos líderes globais de supply chain (17%) afirmam que as suas empresas podem dar resposta a disrupções dentro de 24 horas. Por sua vez, 67% indicam estar “pouco satisfeitos” com o tempo de resposta das suas empresas, pode ler-se na Supply Chain Brain.
A pesquisa constata ainda que há um progresso lento em tornar as cadeias de abastecimento mais flexíveis, mesmo quando as empresas priorizam a flexibilidade e a resiliência. Por exemplo, no setor do petróleo e gás, 28% dos inquiridos indicam poder preparar uma resposta dentro de um dia, em comparação com 15% na área das ciências da vida, e 14% no setor aeroespacial. No geral, o tempo médio de resposta a crises é de cinco dias, de acordo com o relatório.
A Kinaxis observou ainda que apesar da falta de confiança na capacidade de resposta, 97% dos entrevistados disseram que ferramentas de orquestração melhorariam modestamente (44%) ou significativamente (53%) o desempenho da sua cadeia de abastecimento, mostrando-se otimistas quanto ao papel que a tecnologia pode desempenhar na melhoria do tempo de resposta.
John Sicard, presidente e CEO da Kinaxis, refere que “é mais comum do que nunca ouvir que as cadeias de abastecimento podem determinar o sucesso ou o fracasso, e estes dados revelam que há uma tremenda oportunidade em todos os setores para melhorar a resiliência e mitigar riscos”.
Acrescenta ainda que “ferramentas de orquestração, aprimoradas por IA, que possibilitam às empresas obter transparência, agilidade e colaboração, podem ajudar a lidar com essas tendências agravantes e fazer com que os líderes de supply chain sejam heróis, em vez de bodes expiatórios, da próxima vez que surgirem problemas no horizonte”.