A Prio iniciou em abril um serviço regular mensal para o transporte de biocombustíveis por comboio, desde o Porto de Aveiro até Sines, retirando assim dezenas de camiões das estradas.
No passado dia 19 de abril foi concluído o primeiro serviço via ferroviária, envolvendo dois comboios que transportaram, cada um, 720 toneladas de biocombustível, produzido a partir de resíduos no complexo Prio Novas Energias, situado no Porto de Aveiro.
Além dos benefícios na redução da pegada carbónica, em linha com os esforços conjuntos da Prio e do Porto de Aveiro, com o transporte ferroviário a surgir como opção adicional às já existentes rodoviária e marítima, “permite também uma maior gestão do ponto de vista logístico”, avança o comunicado.
Luís Nunes, COO da Prio, destaca que “a Prio tem procurado inovar e descarbonizar em todas as etapas da cadeia de abastecimento, da fase de produção até à entrega do produto final aos nossos clientes. O que sentimos do mercado é que há um aumento da procura de combustíveis de qualidade e mais ecológicos. É um ótimo sinal que o mercado tem dado relativamente à transição energética e o Porto de Aveiro tem sido um parceiro essencial para a Prio conseguir levar aos seus clientes opções que refletem o nosso compromisso com a descarbonização”.
“O papel do Porto de Aveiro será essencial para garantir as condições para a circulação e carga dos comboios de mercadoria”, pode ler-se ainda no comunicado.
Em fevereiro a Prio deu um passo adicional nesta diversificação de soluções, com o primeiro abastecimento no Porto de Aveiro de ECO Bunkers B20, um combustível mais ecológico e eficiente que reforça o compromisso da Prio e do Porto de Aveiro com a descarbonização no setor marítimo.
Eduardo Feio, Presidente do Conselho de Administração do Porto de Aveiro, realça “a importância da primeira utilização comercial do feixe de linhas do Terminal de Granéis Líquidos do Porto de Aveiro, quer para descarbonização dos transportes, este primeiro comboio permite retirar 26 camiões da estrada entre o Porto de Aveiro e Sines, e transportar a sua carga num comboio elétrico, quer para continuar a reforçar a posição do Porto de Aveiro como um importante hub logístico multimodal a nível europeu”.