Segundo os dados do INE, em abril de 2024 as exportações e as importações nacionais de bens registaram variações de 15,5% e de 13,5% em termos homólogos.
Durante este período destacaram-se, pelo lado das exportações, os combustíveis, com +56,0%, enquanto pelo lado das importações lideraram os lubrificantes, com +22,1%. No caso das importações, esta variação ficou a dever-se, essencialmente, aos aumentos em volume (+58,9%) e de preços (+8,1%) dos óleos brutos de petróleo. Em destaque estiveram também os crescimentos das exportações de material de transporte (+23,2%) e de produtos alimentares (+31,9%) e nas importações de fornecimentos industriais (+9,0%) e de máquinas e outros bens de capital (+14,0%).
Sem contabilizar os combustíveis e lubrificantes, em abril de 2024 registaram-se acréscimos de 12,5% nas exportações e nas importações (-13,6% e -12,8%, respetivamente), em março de 2024.
No quarto mês do ano, os preços unitários continuaram a registar variações negativas, de -1,8% nas exportações e -3,8% nas importações (2,9% e 3,2%, respetivamente, em março de 2024; e de +0,3% e 5,3% em abril 2023). Excluindo os produtos petrolíferos, registaram-se decréscimos de 2,4% nas exportações e de 4,5% nas importações (-2,8% e -3,9%, respetivamente, em março de 2024; e de +3,1% e -2,0% em abril de 2023).
O défice da balança comercial atingiu 2.357 milhões de euros em abril de 2024, refletindo um aumento de 180 milhões em termos homólogos, o primeiro agravamento desde agosto de 2023. Excluindo combustíveis e lubrificantes, o défice totalizou 1.930 milhões de euros, apresentando um acréscimo de 216 milhões de euros.
Entre fevereiro e abril de 2024 as exportações aumentaram 0,1% e as importações diminuíram 1,1% em termos homólogos (-4,4% e -6,3%, respetivamente, no primeiro trimestre de 2024).