No âmbito do seu plano de expansão em Portugal, a Aldi vai inaugurar um novo centro de distribuição em Valongo, que se prevê operar nos próximos três a cinco anos. No centro das preocupações está a rápida resposta logística às lojas do norte do país e a diminuição da pegada ecológica.
Em 2022, a ALDI inaugurou o Centro de Distribuição na Moita, que desde então assegura a resposta logística a todo o território nacional e centraliza as operações que anteriormente estavam repartidas nas plataformas logísticas do Montijo e Quinta do Anjo.
Segundo André Fradinho, managing director supply chain management da ALDI Portugal, “este passo trará consigo uma otimização da nossa logística, reduzindo os nossos custos, assim como a pegada ambiental da nossa atividade. Reforçamos, assim, o nosso compromisso contínuo com a sustentabilidade e a excelência no processo de abastecimento”.
O novo centro de distribuição de Valongo, que contará com 21 cais de cargas e descargas, uma área total de 16.000 m², dos quais 1.700 m² de frio positivo, irá permitir abastecer mais de 70 lojas, e reduzir por ano mais de dois milhões de quilómetros que a frota da ALDI atualmente percorre, o que representa duas toneladas de CO₂.
O responsável de supply chain da cadeia alemã de retalho alimentar lembra que “para além da otimização sustentável da nossa cadeia, estaremos igualmente menos expostos a riscos e disrupções logísticas não previstas, visto que passaremos a ter uma redundância no nosso abastecimento”.
Localizado no Panattoni Park Porto, o novo centro de distribuição em Valongo está equipado com tecnologia de ponta e certificação BREEAM.
No entanto, os planos da Aldi não ficam por aqui. Está ainda previsto um centro de distribuição em Santo Tirso, que consistirá num “projeto de maior capacidade e com uma oferta mais alargada de serviços logísticos”, afirma André Fradinho. Será construído de raiz e adaptado em função do volume de negócios esperado para a região norte nos próximos anos.
Tanto o centro de distribuição de Valongo como o de Santo Tirso são projetos “compatíveis, e parte do desenvolvimento gradual e consistente da nossa rede logística em Portugal, alinhados com a estratégia operacional definida pelo Grupo para os próximos anos”, conclui.
Notícia atualizada às 14h17.