A Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra (APSS), renovou as concessões das empresas Tersado e Sadoport, responsáveis pela exploração dos terminais multiusos 1 e 2, respetivamente, por mais 10 anos.
“A AMT – Autoridade da Mobilidade e dos Transportes, nos termos da alínea a) do n.º 2 do art.º 34.º dos seus Estatutos, emitiu os Pareceres Vinculativos n.ºs 80/AMT/2024 e 81/AMT/2024, no sentido favorável à prorrogação dos contratos dos terminais, que constituem duas das infraestruturas portuárias mais relevantes do Porto de Setúbal, desempenhando um papel estratégico no desenvolvimento e crescimento do porto, das empresas e do seu hinterland”, anuncia a APSS em comunicado.
O Terminal Multiusos Zona 1, renovado pela Tersado, tem uma área de 10 hectares e uma capacidade de movimentação anual de 2 milhões de toneladas. Neste espaço, conta com uma área de 2.116 m2 de armazenagem coberta, e 102.000 m2 descoberta.
Ao nível do cais, este tem um comprimento de 864 metros, uma rampa ro-ro (cinco pontos de acostagem) e uma profundidade de -11m (ZH), estando apto para a movimentação de granéis sólidos, carga geral fracionada, ro-ro e contentores. Como suporte à atividade, conta com nove guindastes, sete empilhadores para contentores, 24 empilhadores para outras cargas, um tapete (banda transportadora) e duas gruas.
No caso do Terminal Multiusos Zona 2, renovado pela Sadoport, este tem uma área de 20 hectares, podendo movimentar 250 mil TEU por ano. Ao nível do armazenamento, dispõe de 1.619 m2 de área coberta e 200.778 m2 de área descoberta.
O seu cais tem um comprimento de 754 m, com quatro pontos de acostagem, e uma profundidade de -15m (ZH), podendo movimentar contentores, carga geral fracionada e ro-ro pesados. É suportado por dois pórticos de cais, 11 empilhadores para contentores, seis empilhadores para outras cargas, oito semi-reboques, cinco tratores Ro-Ro e uma grua.
Carlos Correia, presidente da APSS, destaca que “o novo pacote de investimento acordado com as duas concessionárias está direcionado para a melhoria das condições operacionais dos Terminais, com efetivos ganhos de eficiência, bem como a melhoria da pegada ambiental da operação, dando passos seguros na transição energética já em curso no Porto de Setúbal”.