O Porto de Sines recebeu três reatores para a nova unidade de produção de biocombustíveis avançados da Galp, um marco importante para este projeto pioneiro na Europa. Trata-se de unidades de aço maciço que superam as 500 toneladas, no todo, oriundas de Itália.
Os reatores foram transportados até ao Porto de Sines por via marítima, e até à refinaria da Galp através de um sistema de módulos monitorizados. O reator de maior dimensão, o VO-R-1B, tinha 30 metros e cerca de 250 toneladas, pelo que foi necessário utilizar um sistema constituído por 18 eixos e 72 rodas, e teve de seguir um trajeto mais longo do que os outros dois, pois a sua dimensão impedia que este passasse por baixo dos viadutos do percurso mais curto.
A APS nota que esta operação de elevada complexidade envolveu uma das cargas mais pesadas movimentadas no Porto de Sines e no Terminal XXI, operado pela PSA Sines, destacando ainda que este terminal é “um importante HUB de transhipment e uma importante porta de entrada e saída no hinterland ibérico, sendo parte integrante das principais rotas marítimas internacionais e mobilizando alguns dos maiores navios de contentores do mundo atualmente em operação”.
A partir de 2026, estes reatores passarão a produzir combustíveis para a aviação e gasóleo de origem biológica, a primeira unidade de produção do género integrada num sistema refinador que inclui uma unidade de produção de hidrogénio verde à escala industrial.