A HAVI identificou as principais tendências para o setor da logística e cadeia de abastecimento para 2025, entre elas as decisões baseadas em dados, sustentabilidade, Inteligência Artificial (IA), automação e a formação dos colaboradores. 

De acordo com a HAVI, a adoção de uma cultura de dados mais abrangente vai revolucionar as operações, tendo em conta a quantidade massiva de dados envolvidos nas atividades do setor logístico e da cadeia de abastecimento. Exemplos como a análise preditiva, a utilização de algoritmos e modelos estatísticos, permitem prever cenários, identificar padrões de procura, otimizar rotas e melhorar outras operações.

No setor da logística e supply chain, o tema da sustentabilidade é especialmente relevante, tendo em conta os desafios associados, por exemplo, nas operações de transporte. Assim, a empresa considera necessário que as empresas tenham uma visão completa das suas operações para estimarem o seu impacto ambiental.

Além disso, destaca ainda a importância do desenvolvimento tecnológico na criação de soluções logísticas sustentáveis, nomeadamente no que diz respeito à redução de emissões resultantes do transporte, à integração de energias renováveis e sistemas de armazenagem mais eficientes.

A IA tem desempenhado um papel transformador na gestão das cadeias de abastecimento. Esta tecnologia tem a capacidade de otimizar rotas de forma dinâmica, tornar  mais eficaz a gestão de stocks e planeamento de compras e automatizar processos. Assim, segundo a HAVI, ao integrar IA nos processos, as empresas tornar-se-ão mais ágeis, irão minimizar o desperdício e elevar os seus níveis de serviço, tornando a gestão da cadeia de abastecimento “mais inteligente e eficiente do que nunca”.

Por fim, no que diz respeito à formação das equipas, os processos de requalificação, seja o reskilling ou o upskilling, assumem-se como “imprescindíveis” nas estratégias de recursos humanos das empresas do setor. Desta forma, a empresa sugere que se invista em programas de formação que contemplem não só o desenvolvimento de competências técnicas, como também interpessoais.

“Prevemos um 2025 cheio de oportunidades no nosso setor, mas é fundamental que as empresas estejam atentas aos fatores que o impactam a cada momento e que sejam ágeis na resposta”, afirma Luís Ferreira, managing director da HAVI Portugal.