Noventa por cento dos responsáveis pelo procurement estão a considerar ou já utilizam agentes de Inteligência Artificial (IA) para otimizar as operações, de acordo com um estudo da empresa Icertis, em parceria com a ProcureCon Insights.

Segundo o estudo, cerca de 40% dos Chief Procurement Officers (CPO) inquiridos pretendem acrescentar valor às suas empresas que vão além da redução de custos, pelo que recorrem às ferramentas analíticas avançadas e à IA para fornecerem dados que suportem a tomada de decisão. Ao abraçar estas tecnologias transformadoras, o procurement está, assim, a aumentar a sua influência sobre a rentabilidade da empresa.

“O comércio global é constituído por relacionamentos entre clientes e fornecedores, cada um deles incorporado num contrato que começa à mesa das negociações no procurement. Com as ferramentas de IA, as equipas de procurement ganham um potencial tremendo para promover decisões mais inteligentes e garantir resultados comerciais ótimos para todas as partes”, comenta a porta-voz da Icertis Bernardette Bulacan.

O relatório conclui ainda que os CPO se estão a preparar para um 2025 instável. Entre os principais desafios estão a redução do risco e a diversificação da base de fornecedores (40%), a gestão das disrupções da cadeia de abastecimento e a volatilidade (36%), e as pressões inflacionárias e os aumentos dos custos (35%).