O governo vai substituir o portal Base por uma nova plataforma dos contratos públicos, com ferramentas digitais e Inteligência Artificial. Uma medida que, de acordo com o Ministério das Infraestruturas e Habitação, deverá custar 1,5 milhões de euros, financiados pelo orçamento do Instituto dos Mercados Públicos, do Imobiliário e da Construção.
A nova plataforma visa acelerar e automatizar processos e aumentar a fiabilidade da informação, sendo que, de acordo com o ministério, citado pelo jornal online ECO, o concurso deverá ser lançado em junho, estimando-se que esteja operacional em abril de 2026. O valor será ajustado após consulta preliminar ao mercado.
A mesma fonte oficial adianta que o novo portal manterá o âmbito e o objetivo do Base como “repositório dos contratos públicos para efeitos de transparência e accountability, recolha de dados para efeitos estatísticos e para apoio na tomada de decisões políticas e públicas”.
No entanto, assentará em “tecnologias emergentes que aliviem a carga administrativa e automatizem ao máximo os registos, trazendo celeridade e fiabilidade nos dados recolhidos, o que se traduzirá em redução de custos e aumento de eficiência e eficácia”.
No entretanto, o portal Base será melhorado, de modo a permitir, nomeadamente, que uma entidade pública registe de forma automática e agregadamente todos os ajustes diretos simplificados.