A Covirán está a investir na transformação da sua rede logística, com vista a um modelo sustentável e energeticamente eficiente, assete no investimento em ferramentas tecnológicas avançadas que melhoram a gestão da cadeia de abastecimento, ao mesmo tempo que reduzem a pegada de carbono. Esta estratégia é anunciada pelo retalhista espanhol, em comunicado a propósito do Dia Internacional da Energia, 14 de fevereiro.

Neste âmbito, dá conta de que, no último ano, instalou painéis fotovoltaicos nas plataformas de Casabermeja (Málaga), El Ejido (Almeria), Puerto Real (Cádiz), San Sebastían e Santander, com uma potência total superior a 798 kWp, o que permitirá reduzir as emissões de dióxido de carbo em 237.295 quilos ao ano.

Citado no comunicado, o diretor-geral da cooperativa, Esteban Gutiérrez, destaca que esta aposta constitui “um marco na direção de um futuro mais limpo, eficiente e respeitador do ambiente”. E que “não só visa otimizar custos operacionais e prestar um melhor serviço aos sócios, como reduzir o impacto ambiental da atividade com um modelo de negócio mais responsável”.

O objetivo é estender este investimento aos demais centros logísticos em Espanha e em Portugal.

Esta iniciativa anda a par e passo com a adoção de outras medidas que visam melhorar a eficiência da cadeia de abastecimento. Assim, anuncia que foi implantado, com sucesso, um novo sistema de gestão integral da plataforma de Casabermeja, tendo sido, entretanto, incorporada esta ferramenta nos centros de Lorqui e Jaén.

Trata-se do Dynamics 365, um software que permite controlar em tempo real o stock dos armazéns e os processos, o que se traduz, nomeadamente, numa poupança nos custos da cadeia de abastecimento.

Além disso, a Covirán modificou o seu modelo logístico em 2024. As atividades da plataforma de Ponferrada foram transferidas para o centro de Santiago de Compostela e as de Zamora passaram para Coslada, o que, segundo o retalhista, se traduz numa melhoria da rotação e frescura dos produtos frescos e otimização dos processos de transporte.

No comunicado, adianta-se que estas mudanças aumentaram a rapidez e diminuíram os custos, tendo, ainda, impactado a forma como os sócios se relacionam com a cooperativa. Por um lado, os funcionários receberam formação para se adaptarem às tecnologias digitais de controlo de armazéns, enquanto os sócios deixaram de precisar de se deslocar à plataforma mais próxima, graças ao novo sistema de gestão de pedidos que garante um atendimento mais ágil e preciso.

Este é um caminho que, em 2025, conhecerá desenvolvimentos, com a ampliação da plataforma de Barcelona.