Após mais de cinco anos a trabalhar enquanto logistics and business development engineer e logistics manager na Cooprofar e OCP Portugal, respetivamente, Francisco Oliveira e Silva aceitou o desafio para ser o novo logistics operations director da Socifarma. 

Desde o momento que saiu da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) onde concluiu o mestrado integrado em engenharia mecânica, esteve ligado à área da logística, especificamente à distribuição farmacêutica. “É uma área que me fascina, já que alia a engenharia à área de saúde, e sentimos que acrescentamos valor, todos os dias, ao fazer chegar o produto com rapidez e qualidade ao cliente final”, explica.

A sua carreira iniciou-se na Cooprofar, tendo se mantido na empresa após o término do seu estágio, onde desempenhou funções no departamento de logística interna que é responsável pela gestão dos quatro armazéns da empresa. “Foi um período de grande aprendizagem numa cooperativa, onde me dera bastante autonomia para criar e desenvolver projetos que tocaram não só na logística, mas em todas as áreas da empresa”, revela.

Mais de quatro anos após trabalhar na Cooprofar, aceitou o desafio enquanto logistics manager na área de transportes da OCP Portugal, cuja experiência revela curta, mas “muito enriquecedora”. “Se já tinha bastante conhecimento de logística de armazéns, foi muito importante para me especializar também na área de transportes”, refere.

Recentemente surgiu a oportunidade para dirigir o departamento de logística da Socifarma em Luanda, Angola. “Admito que não foi uma decisão fácil”, confessa, uma vez que há problemas com que lidam nesta geografia com os quais não lidam em Portugal. “A constante falta de medicamentos, a falta de divisas para se conseguir importar os produtos, os requisitos dos nossos laboratórios parceiros, muito mais rígidos do que em Portugal, ou os problemas logísticos causados pelo mau estado das infraestruturas, são problemas com que lidamos no nosso dia-a-dia”.

Ainda assim, reconhece que é “muito gratificante”, porque sente que o trabalho faz a diferença. “Fazemos a diferença quando damos um serviço ao nível do que se faz em Portugal aos nossos clientes e utentes, com o triplo das dificuldades, e conseguimos colocar nas farmácias os produtos que são escassos em Angola”. Afirma que, para já, o desafio está a superar todas as expectativas.

Francisco Oliveira e Silva, logistics operations director | Socifarma